Uma realidade preocupante! Segundo dados da Ouvidoria do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), foi constatado um crescimento de 22,6% das denúncias de crimes contra crianças e adolescentes, em 2024.
O maio laranja, destinado à campanha para combater a exploração e abuso sexual infantil no Brasil, trabalha a visibilidade da causa, que exige atenção do setor público e privado. Na tentativa de erradicar aos casos de abuso, foi criada a Lei 9.970/2000, que instituiu o 18 de maio como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, fazendo uma lembrança a Araceli Sánchez Crespo, de 8 anos, que foi sequestrada e morta com indícios de violência sexual, em Vitória-ES.
Para Jennifer Souza, presidenta do Sindicato dos Psicólogos do Estado de Minas Gerais (PSINDMG), essa realidade retrata a gravidade do adoecimento mental e condições das altas taxas de vulnerabilidade social que nossas crianças ainda estão expostas. “Sabemos que o problema do abuso sexual infantil não está restrito a questões de precariedade de acesso a direitos sociais e renda, porém os maiores índices ainda revelam a maior relação entre vulnerabilidade socioeconômica e assistencial e a crianças mais vulneráveis aos agressores. O Estado precisa ser mais eficiente e investir na prevenção e cuidado das nossas crianças, em Minas Gerais, a precarização do serviço público evidencia o descaso do Estado”, destaca.
O PSINDMG, comprometido com a saúde mental da população, ressalta que sua atuação nas esferas psicológicas impacta indiretamente nessa realidade, por meio da execução do trabalho nas frentes de atendimento, como hospitais, delegacias, abrigos, Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) e no Programa Saúde da Família (PSF).
Não só hoje, mas em todos os dias seguiremos juntos na construção de políticas públicas voltadas à segurança e ao bem-estar das crianças e adolescentes.
ASCOM PSINDMG, com informações da Agência Senado e Fundação Abrinq
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