Ao som do grito coletivo: “Nem um passo atrás, manicômio nunca mais!”, o Sindicato dos Psicólogos do Estado de Minas Gerais (PSINDMG) se une ao Dia Nacional da Luta Antimanicomial, celebrado neste 18 de maio.
A data, instituída após o Encontro dos Trabalhadores da Saúde Mental, em 1987, na cidade de Bauru-SP, iniciou um movimento revolucionário na Reforma Psiquiátrica. Com a sanção da Lei 10.216/01, o foco dos tratamentos foi redirecionado das instituições hospitalares para a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), estruturada em unidades de serviços comunitários e abertos.
Para a presidenta do sindicato, Jennifer Souza, o fortalecimento em torno da pauta precisa ser intensificado e difundido entre a população. “Nós estamos criando ações nas faculdades do estado para levarmos o conhecimento profícuo aos estudantes. Iniciamos na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas), Campus Liberdade, com a ajuda do nosso querido Pedro Teixeira, estamos realizando a 3ª palestra sobre o tema”, informa.
Além disso, a presidenta do PSINDMG destaca que o sindicato está trabalhando conjuntamente com a população e com os movimentos sociais contra a destinação de recursos para as comunidades terapêuticas. Jennifer, que integra o Grupo Coordenador do Fundo de Erradicação da Miséria, relata que “quando o grupo identificou que R$ 13 milhões estavam sendo destinados às comunidades”, eles levaram a pauta para os fóruns e pediram vistas para impedir a aprovação. Após toda a mobilização o governo recuou, destinando o recurso para as políticas públicas continuadas da RAPS.
Nesse dia, o PSINGMG também homenageia Roges Carvalho dos Santos (in memoriam), ex-presidente do Sindicato. Ele atuou de forma veemente frente à causa, dedicando-se à luta e ao compromisso com a defesa da saúde pública.
Roges, presente, presente, presente!
ASCOM PSINDMG, com informações do CFP
Deixe um comentário