Presidente do CEAS revela indignação frente às cobranças do judiciário aos trabalhadores

O Sindicato dos Psicólogos do Estado de Minas Gerais (PSINDMG) esteve presente na Pré-conferência Regional de Assistência Social Minas Gerais, no dia 24/7/25, em Belo Horizonte . O sindicato esteve representado pela presidenta e representante do Conselho Estadual de Assistência Social (CEAS), Jennifer Souza, que se reuniu com o presidente do CEAS, Marcelo Armando, para esclarecer sobre as demandas do judiciário.

O presidente, que também é advogado, assistente social e representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) destacou que o conselho vem recebendo muitas denúncias das/os trabalhadoras/es. Segundo Marcelo, desde o início de 2025 eles estão tentando dialogar sobre os imbróglios existentes. “O judiciário, no meu ponto de vista, está equivocado ao fazer com que os trabalhadores tenham que cumprir o papel e a atribuição que não são dele”, pontuou.

Diante disso, ele informou a criação de uma parceria do Tribunal de Justiça, OAB, PSINDMG, CEAS, Conselho Regional de Psicologia (CRP) e Conselho Regional de Serviço Social (CRESS) como uma tentativa para conseguir dialogar, de maneira coletiva. O intuito é que seja revisto os direcionamentos que estão sendo feitos pelos juízes aos trabalhadores, principalmente de 1ª instância, onde tem ocorrido a maior parte das denúncias.

Outro ponto citado por Marcelo é a possibilidade de o judiciário promover concursos públicos para que os profissionais resolvam o problema. Para dar sequência às discussões já foi oficializado o pedido de reunião com o Tribunal de Justiça, protocolado pelo PSINDMG com assinatura conjunta das instituições citadas, que segue sem retorno até o momento. “Acredito que, após o diálogo com o presidente do Tribunal de Justiça teremos notícias boas para os trabalhadores. É o que a gente espera.”

O PSINSMD deixa a orientação para que as/os trabalhadoras/es procurem os conselhos, em qualquer circunstância, para obterem orientações éticas no exercício da profissão. Para tratar sobre assédio, direitos e tentativas de coação, busque o seu sindicato.


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