Há 19 anos avançávamos no que diz respeito aos direitos de proteção das mulheres. O dia 7 de agosto simboliza um avanço por meio da sanção da Lei 11.340/2006, conhecida como “Lei Maria da Penha”. Esse marco histórico representa a luta contra a violência doméstica e familiar à mulheres.
Maria da Penha, que teve a lei aprovada em sua homenagem, transformou a sua história repleta de dor, em luta para todas as mulheres que também sofrem agressões diariamente de seus cônjuges. Ela foi vítima de duas tentativas de feminicídio por seu marido e, por isso, teve sequelas motoras graves.
A psicologia desempenha um trabalho fundamental no combate aos efeitos psicológicos da violência, que podem envolver Transtorno de Estresse Pós-Traumático, depressão, ansiedade, baixa autoestima e isolamento social. Os profissionais da área proporcionam apoio que são direcionados à reparação emocional, estratégias de enfrentamento, construção de resiliência, apoio na tomada de decisões e na ressocialização.
Além do atendimento no âmbito clínico, a psicologia está inserida em todas as políticas da rede de atendimento as mulheres em situação de violência. A atuação vai desde os Centros de Referência, que compõe a Política de Assistência Social, nas Delegacias de atendimento Especializado, nas Perícias do Instituto médico Legal dentro da Polícia Civil, além de estar nos hospitais, clínicas e instituições de acolhimento de longa permanência quando a mulher precisa de proteção integral por risco de feminicidio.
Nesse contexto de luta e resistência, o Sindicato dos Psicólogos do Estado de Minas Gerais (PSINDMG) se une à iniciativas que visem proteger os direitos e a integralidade de todas as mulheres. “Nós temos o direito de sermos livres, sem medo de ser quem somos. A nossa vida não pode estar condicionada a outrem”, destaca Jennifer Souza, presidenta do Sindicato.
ASCOM PSINDMG, com informações da Câmara Municipal de Mário Campos
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